Técnico em Eletrônica: Onde fazer?

Você precisa identificar se a escola detém autorização para ensiná-lo, é possível conferir o conceito do MEC.

Analisado isso, você deverá optar por uma instituição que ofereça uma metodologia atualizada e com perfil curricular de acordo com as necessidades de mercado.

Em um bom curso da área, os componentes curriculares se dividem entre disciplinas fundamentais e outras voltadas para formação do profissional.

• Desenho Técnico
• Ciência e Tecnologia Eletrônica
• Eletrotécnica
• Segurança, saúde e meio ambiente
• Fundamentos da programação
• Informática básica
• Matemática aplicada
• Português Instrumental.

• Circuitos elétricos
• Eletrônica Básica
• Sistemas de rádio e transmissão
• Sistemas microprocessados
• Eletrônica analógica
• Eletrônica de potência
• Acionamentos eletroeletrônicos
• Controle e instrumentação industrial
• Eletropneumática
• Dispositivos de controladores lógicos
• Prototipação de sistemas eletrônicos.

Alguns currículos são complementados com matérias ligadas ao empreendedorismo e relações interpessoais no ambiente de trabalho.

Atualmente no país, o Senai e os IFs (Institutos Federais) são referência na formação de técnicos em eletrônica, ambos realizam processo seletivo para admitir novos alunos.

Nos IFs os candidatos têm duas possibilidades para ingressar no curso: o formato integrado e o subsequente.

O primeiro é destinado àqueles que desejam realizar o Técnico em Mecânica e ter a formação do Ensino Médio.

Já o subsequente é para estudantes que já concluíram o Ensino Médio, também, se destina a profissionais que já estão inseridos no mercado e querem melhorar o currículo.

• ECID
• Grau Técnico
• Instituto Monitor
• Uninter.

Algumas dessas disponibilizam também, o curso via EAD (Educação a Distância), com a devida certificação do MEC.

Elas são privadas, ou seja, você precisa pagar mensalidades, boa parte disponibiliza programas de bolsas.

Um caminho para ingressar nessas instituições é pelo Pronatec, por aqui os candidatos podem conseguir bolsas integrais e se formar.

Em relação a carga horária, o formato subsequente tem cerca de 1.710 horas/aula, já incluindo o estágio supervisionado), a formação é dividida em 4 semestres.

O técnico integrado chega até 4.000 horas/aulas, distribuídas em 6 semestres.

É importante avaliar o tempo de duração do curso, principalmente se você pretende seguir para o Ensino Superior na área.

Para quem está no Ensino Fundamental e tem bom desempenho em matérias como a matemática, se lançar numa carreira na área da eletrônica é excelente.

Conforme dito, o setor industrial é um dos que mais contratam os técnicos em eletrônica, o mercado é mais amplo e oportunidades surgem nos seguintes tipos de empresa:

• Telecomunicações
• Geradoras, distribuidoras e concessionárias de energia
• Assistência Técnica
• Empresas de tecnologia
• Prestadoras de serviços voltadas para manutenção
• Empresas que vendem produtos e equipamentos eletroeletrônicos
• Laboratórios que realizam calibração e controle de qualidade de equipamentos
• Consultorias.

Suas principais atribuições estão ligadas aos departamentos de manutenção e instalação.

Além desses campos, o recém-formado pode prestar serviços direto aos seus clientes.

Montar a própria assistência técnica, por exemplo, é uma maneira de se desenvolver na área e melhorar os ganhos.

Só para você ter uma noção, o salário inicial de um técnico eletrônico é de R$ 1.870,00.

A média da remuneração no Brasil é de R$ 2.500,00 e com mais experiência chega a R$ 3.415,00.

É comum que estudantes que realizam esse curso sigam para uma graduação em Engenharia Elétrica, o que permite assumir cargos de supervisão e gerenciais nas empresas.

Assim, cabe avaliar qual escola oferece as melhores condições para você realizar o Curso de Técnico em Eletrônica, é uma formação muito requerida hoje no país, e com boa empregabilidade.

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